Em agosto começou a funcionar o Open Banking ou Sistema Financeiro Aberto que é uma iniciativa do Banco Central do Brasil cujos principais objetivos  são trazer inovação ao sistema financeiro, promover a concorrência, e melhorar a oferta de produtos e serviços financeiros para o consumidor. Na prática, pessoa física ou jurídica, é quem decidirá quando e com quem deseja compartilhar seus dados. Com isso, espera-se facilitar o acesso a produtos e serviços bancários, como empréstimos e cartões de crédito.

De acordo com informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o sistema vai começar a funcionar gradualmente e com consentimento dos usuários que vão poder escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições compartilhar. Inicialmente poderão ser compartilhadas as informações de cadastro, que incluem os dados pessoais, o endereço e a renda.

Ao autorizar o compartilhamento, o cliente vai permitir que uma instituição financeira acesse as informações de outra, com a qual o usuário tem uma relação anterior. Esse procedimento será vinculado a uma oferta de produto ou serviço específico, como financiamentos, abertura de conta ou cartão de crédito. O tempo máximo do compartilhamento será de um ano.

Com esse cruzamento de dados, as instituições bancárias vão poder fazer ofertas mais adequadas ao perfil do cliente, assim como oferecer condições mais vantajosas. As operações também são limitadas entre os bancos autorizados pelo usuário. Ambas as instituições serão responsáveis pela segurança desses dados.