Capital de giro é o “dinheiro” capaz de garantir que a empresa fique viva por um tempo.  Segundo o Sebrae, “é o capital necessário para financiar a continuidade das operações da empresa”, ou seja, o capital para pagar as contas diárias da empresa. Seu cálculo e sua formação se dão através da soma de todos os ativos correntes de uma empresa — incluindo estoques, caixa e o capital a receber de clientes — e, então, subtraindo os passivos — como pagamentos a bancos e débitos com fornecedores, impostos e outras despesas. Recomenda-se que, quando o saldo dessa conta der positivo, parte seja devidamente guardada, para que se constitua, então, o capital de giro.

Aplicar este conhecimento na prática é uma importante precaução nos negócios. Ele deve estar incluído no planejamento. A ideia é evitar a necessidade de ter que mexer em seu dinheiro investido ou no seu fundo de reserva pessoal.

Aí, entra o papel fundamental de se ter um bom capital de giro para enfrentar aqueles momentos difíceis que sempre aparecem, especialmente nas fases primeiras de um empreendimento. No início, qualquer negócio está sujeito a não alcançar margem suficiente para compensar, sozinha, todo o investimento e os gastos habituais do negócio. Esse dinheiro vai, assim, garantir a liquidez e agilidade da empresa, podendo cobrir despesas que não estavam previstas e até uma expansão de atividades necessária para dar um passo à frente no mercado.

Tenha o capital de giro como um seguro, mas lembre-se de evitar que as despesas superem muito além o seu valor em caixa. Não vá com muita sede ao pote. E quando puder, aumente o seu capital de giro para ficar mais tranquilo.

Acesse esse vídeo do Sebrae e veja dicas importantes sobre o tema: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-e-e-como-funciona-o-capital-de-giro,a4c8e8da69133410VgnVCM1000003b74010aRCRD